domingo, 13 de fevereiro de 2011

Deixa-me estar...

Ah, este céu branco! Branquíssimo.
Este branco é o mesmo branco da minha alma.
Ah, esté céu branco, tão perto e tão imenso e tão...
Paira uma calmaria que me invade.
Penetra em meu ser uma tranquilidade inabalável.
Sinto que esta serenidade é tudo o que sou.
Se não estou serena é porque não estou em mim
E estou doente.
Não quero nada, porque querer é não estar serena.
Não olho para o futuro e digo como quero que o futuro seja.
Olhar para o futuro é perder parte do presente.
Perder parte do presente é perder parte desta serenidade.
E perder parte desta serenidade é perder toda esta serenidade,
Pois esta serenidade é absoluta.
Este céu branco é minha maneira de ser,
É meu estoicismo e minha ataraxia.
Ah, deixa-me estar quieta, deixa-me estar sentada.
Deixa-me estar...

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