segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nunca mais te verei

(Em memória de alguém que se foi para sempre)

As horas passam lentas.
As horas passam rápidas.
As horas sempre passam.
Sinto que estagnei e tudo passou por mim.

Essas lembranças... essas lembranças...
Essas lembranças de coisas boas às vezes são boas e às vezes doem.
Essas lembranças... não quero que morram.
Mas também não quero que o céu branco se torne turvo.

Essas lembranças de um curto período em que os dias não eram insípidos...
Houve os dias insípidos, depois os dias não insípidos, agora há os dias insípidos com as lembranças dos dias não insípidos.]

Tudo morre, tudo morre, e eu sinto tudo morrer.
Tudo morre, tudo morre, tudo que vive está sempre morrendo.
Tudo morre, tudo morre, e tudo é a repetição dos versículos do Eclesiastes...

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