quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tardas tanto...

Tardas tanto...
Tardas tanto, ó Madrugada.
Madrugada que me trará de volta para mim.
Madrugada que me trará sossego.
Madrugada que me trará insônia sonolenta e tranquila...

Tartas tanto, ó Madrugada.
Madrugada em que choverá,
Madrugada em que haverá céu branco ou cinza...
Madrugada em que finalmente estarei a ser o que sou.
Tardas tanto, ó Madrugada vazia, de céu branco ou cinza...
Madrugada de Chuva, de céu branco ou cinza, Madrugada vazia em que lá estarei, ó como tu tardas!...

Ó Madrugada, tardas tanto...
Tardas tanto e eu nunca aprendi a esperar.
Por não aprender a esperar, aprendi a não esperar nada.
Vivi sempre a não esperar nada.
Mas agora tu tardas,
E eu te espero,
E eu sofro por te esperar sem saber te esperar.

Tardas tanto...

Nenhum comentário:

Postar um comentário